PROJETO DENGUE

 

Aluna: Maria Luiza da Silva, 1º ano B

Por que não conseguimos vencer o Aedes Aegypti?
Aluno: João Pedro Rondina Galego da Silva 3º Ano A

O romance filosófico “Utopia” – criado pelo escritor inglês Thomas Morus no século XVI – retrata uma civilização perfeita e idealizada na qual a engrenagem social é altamente segura e desprovida de conflitos e problemas. Tal obra fictícia mostra-se distante da realidade contemporânea no tocante à crise sanitária da Dengue, problema ainda a ser combatido no Brasil.

Esse panorama lamentável ocorre não só em razão da negligência governamental, mas também da falta de ação nas micro relações sociais. Desse modo, torna-se fundamental a análise dessa conjuntura para reverter esse quadro. Nessa linha de raciocínio, é primordial destacar que a carência de investimentos em políticas públicas deriva da ineficácia do poder público no que concerne à criação de mecanismos os quais coíbam tais recorrências.

Sob a perspectiva do filósofo contratualista John Locke, o estado foi criado por um pacto social para assegurar o bem estar dos indivíduos. Entretanto, é notório o rompimento desse contrato social no cenário hodierno brasileiro, visto que, devido a  baixa atuação das autoridades, a situação se torna cada vez mais alarmante e mais pessoas sofrem com essa doença. Destarte, fica evidente a ineficácia da máquina administrativa na resolução dessa situação caótica.

Além disso, a carência de ações para a prevenção de cada cidadão  apresenta-se como outro desafio  da problemática. De acordo com a ONU, a incidência de casos aumentou drasticamente e em 2019 chegou a 5,2 milhões. Tal conceito abordado é materializado no Brasil, haja vista que as pessoas não se importam com os métodos para apaziguar esse cenário, o que consequentemente ajuda na incidência de casos. Logo, tudo isso retarda o combate à Dengue.

Concomitante a isso, as ações individuais de toda a população não dispõem de menor importância nessa luta contra o Aedes Aegypti, é de suma importância eliminarmos a água parada, o principal foco do mosquito, mantermos as devidas piscinas limpas, taparmos as águas que estejam paradas, limparmos as calhas dos telhados, usarmos repelentes, instalarmos telas nas janelas, descartarmos o lixo corretamente e cuidarmos dos jardins. Somente dessa maneira, avançaremos na eliminação das epidemias cíclicas de uma forma mais eficiente.

Infere-se portanto a necessidade de mitigação dos entraves em prol da diminuição da Dengue. Assim, cabe ao Congresso Nacional mediante o aumento do percentual de investimento, o qual será proporcionado por uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias para ampliar o combate dessa doença. Outrossim, promover por meio de palestras ministradas por profissionais especializados na área, com o objetivo de conscientizar a população. Dessa forma, poder-se-á concretizar a “Utopia” de Morus na sociedade brasileira.




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